Mais sobre o Twitter!
É a dica sobre o vídeo do OlharDigital sobre o Twitter. Vale a pena dar uma conferida!
Twitter: aplicativo vai muito além do que você imagina
"Veja as utilidades do Twitter e entenda por que a ferramenta está sendo tão falada por aí O Twitter tem sido uma das redes sociais mais comentadas pela internet. Mas mesmo assim, a cada 10 usuários que se cadastram no microblog, apenas 4 permanecem ativos. Se você é um dos que não se identificam muito com o Twitter, veja nossas dicas de como ele pode ser útil nos seus dias.
Se você gostou, então siga o Olhar Digital no Twitter e confira os principais destaques do dia. Nosso endereço é o www.twitter.com/olhardigital."
As cinco funções do Twitter...
Na verdade, essa mensagem não é nova, mas achei que seria razoável publicá-la aqui, visto que tenho me encantado com as possibilidades desta mídia.
Se quiser se convencer, como eu... clique aqui!
The Top 50 Open Source Programs
Por isso, valorizei essa lista dos 50 programas mais utilizados e seus correspondentes GRATUITOS!!! E olha, tem para todos os gostos: Office, Gráficos, Produtividade...
Adorei o NVU, em substituição ao Dreamweaver...Clique aqui e confira a lista completa!
Acervo Digital - Revista Veja - 40 anos
Dê um olhada... clicando na imagem ao lado!
Crie seu próprio Emoticon...Make your own Emoticon
Você não sabe o que é um "emoticon"...?
"Um emoticon é uma forma de comunicação não-verbal . A palavra deriva da junção dos termos em inglês: emotion (emoção) + icon (ícone). É uma seqüência de caracteres tipográficos, tais como: :), ou ^-^ e :-); ou, também, uma imagem (usualmente, pequena), que traduzem ou querem transmitir o estado psicológico, emotivo, de quem os emprega, por meio de ícones ilustrativos de uma expressão facial.
Exemplos: (i.e. sorrindo, estou alegre); (estou triste, chorando), etc. Normalmente é usado nas comunicações escritas de programas mensageiros, como o MSN Messenger ou pelo Skype e outros meios de mensagens rápidas." fonte: Wikipedia
Livro gratuito online “A Comunicação na Era Digital”
Como ele próprio diz:
"é um livro, mas vai folheá-lo de uma forma diferente. Não é necessário fazer download: você tem acesso ao conteúdo do livro na tabela ao lado (navigate pages). Em cada capítulo, há subdivisões. Você também pode conferir todo o material através do mapa da página. (...)
Curioso? Então vai lá...o que está esperando? Basta clicar aqui para acessar o material!
TinEye - programa busca de imagens
Ainda sobre a Cultura da Convergência...vídeo
GloboNews:
"Os criadores de mídia estão transformando a cultura contemporânea. Henry Jenkins, teórico da mídia, aponta os caminhos para um mundo onde o cinema vai perder a posição de líder do entretenimento."
Se preferir, clique aqui e assista ao vídeo direto na GloboNews.
Livro - Cultura da Convergência - Henry Jenkins
Sinopse da Livraria Cultura
"Henry Jenkins investiga o alvoroço em torno das novas mídias e expõe as importantes transformações culturais que ocorrem à medida que esses meios convergem. Ele nos introduz aos fãs de Harry Potter, que estão escrevendo suas próprias histórias, enquanto os executivos se debatem para controlar a franquia. Ele nos mostra como o fenômeno Matrix levou a narrativa a novos patamares, criando um universo que junta partes da história entre filmes, quadrinhos, games, websites e animações."
Quem quiser ter uma provinha...baixe o capítulo I clicando aqui!
Se preferir em Inglês... clique aqui!
Blog Estação D - Rodada Comemorativa sobre EaD
Vale a pena dar uma olhada nas três posições, que, cada uma na sua especificidade, suscita importantes reflexões para a Educação.
Aprendizagem Colaborativa ou Cooperativa?
- Interdependência positiva - cada elemento do grupo percebe que só terá sucesso, caso todos tenham (mais...);
- Responsabilidade do indivíduo (responsabilização individual de tal modo que o desempenho de cada integrante seja avaliado);
- Interação promotora (promover face-a-face, o sucesso dos outros – animando, apoiando, instigando questões...);
- Desenvolvimento de habilidades sociais (garantir participação igual, abrir-se para esclarecimentos, evitar as distrações, negociar, buscar entender, animar os outros, olhar para quem fala, integrar as idéias, ser responsável, seguir as instruções, fazer perguntas, permanecer junto ao grupo, contribuir com idéias, expressar apoio e aceitação de idéias, ampliar respostas dos outros, discordar sem criticar, resumir...);
- Processamento através do grupo (fazer com que os componentes do grupo percebam como o grupo interage e trabalha).
Mario Kaplún e Paulo Freire - frases.
Os espaços de aprendizagem não são mais os mesmos!
Tradicionalmente, a tarefa de ensinar era de responsabilidade das instituições escolares, situada no tempo – mensurável - e no espaço físico - determinado. Quem quisesse aprender, dirigia-se à escola, à biblioteca, ao laboratório, à universidade – lugares do saber [1] . Atualmente, a tarefa de ensinar deixou de ser exclusiva da escola, pois os espaços de aprendizagem foram reconfigurados a partir do desenvolvimento tecnológico, propiciando novos campos de atuação, implementação de novas linguagens e convergência de saberes. Hoje os espaços físicos não se constituem mais como um elemento determinante na aprendizagem do indivíduo, pois quem se desloca é o saber.
As linguagens utilizadas pela sociedade contemporânea, que nos chegam a partir dos meios de comunicação de massa, permitem transportar e comunicar idéias de várias formas: texto – imagético ou não, estático ou em movimento, com ou sem som. A “janela é a tela”. [2]
“Passamos vertiginosamente de uma civilização verbal para uma civilização visual e auditiva. É esse caminhar do inteligível ao sensível que está caracterizando o novo processo cultural que hoje vivemos.”[3]
Mesmo assim, o s espaços de aprendizagem organizacionais ainda utilizam o modelo de educação convencional em encontros, reuniões, treinamentos e programas de formação continuada. Além disso, a linguagem oral e o texto impresso constituem-se nas suas principais formas de comunicação e incorporar outras linguagens contemporâneas, em suas múltiplas apresentações (web, vídeo, TV, rádio, CDs, histórias em quadrinhos, cinema, imprensa, animações...), é ainda um grande desafio.
É como se o lado de dentro dos muros das organizações, vivesse mergulhado num tempo e espaço diferentes do que se vê do lado de fora, impassível ao universo de linguagens que nos constituem como sujeitos, inseridos na cultura de nosso tempo, marcado pelas novas formas de comunicação e acesso rápido às informações, onde nossa própria relação com o tempo e espaço se transforma.
Queiramos ou não, as novas formas de comunicação e de informação, atreladas aos equipamentos tecnológicos – televisão, telefone, computador - interferem diretamente na maneira de viver e aprender das pessoas, reconhecendo-se aí, uma inter-relação entre Comunicação e Educação.
[1] Kenski, Vani. Tecnologias e Ensino presencial e a Distância. Papirus, SP, 2003.
[2] Virilio, Paul in Kenski, Vani. Tecnologias e Ensino presencial e a Distância. Papirus, SP, 2003.
[3] Gutierrez, Francisco. Linguagem Total: uma pedagogia dos meios de comunicação. Summus Editorial, SP, 2000.
imagem: http://simposioeducom.blogspot.com/2008/10/mdia-para-conscientizar-e-sensibilizar.html
Incursões webnianas...navegando pela web!
1. exploração - onde a criança explora e se autodirige,
2. instrução - criança necessita de outros (professor ou colegas) para ter acesso ao que ainda não consegue sozinha (aprendizado sistematizado) e
3. criação - liberta-se da instrução e cria, relacionando estruturas internas com o externo, novos conceitos e conhecimentos. Para ele, a aprendizagem é o princípio para resolver problemas \"pensar sobre um problema é brincar com ele\". Essa brincadeira pode ser propiciada das mais diversas formas e o uso da tecnologia pode ser de grande valia neste processo. Papert traz a idéia de conexionismo, entendido como um conjunto de idéias que sugere que a aprendizagem consiste em fazer conexões entre entidades mentais já existentes. É internalizar uma idéia e reestruturá-la, a partir do que já temos e somos, para depois nos modificarmos e nos tornarmos outro. Esse processo é contínuo e quase inconsciente, visto que, nem sempre nos damos conta de como e onde aprendemos.
Hoje faz 40 anos que o homem viajou para a lua!
E ainda tem gente que não acredita....deem uma olhadinha:
http://www.afraudedoseculo.com.br/
little drops...Pierre Levy e a inteligência coletiva?
Será essa a base do conceito de Inteligência Coletiva?
É o próprio Levy quem a define em seu livro (A Inteligência Coletiva1 pg. 28): \"é uma inteligência distribuída por toda a parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências.\"
Mas, o que isso quer dizer? Sabemos que os perfis de competência são, na sua maioria, individuais e torna-se cada vez mais difícil elaborar currículos que se adequem a todos. A escola formal já não contempla os objetivos a que se propõe. Por isso, é preciso construir novos espaços de disseminação de conhecimentos, sejam eles presenciais ou virtuais. Espaços não lineares, que tenham organização própria, de acordo com os contextos a que estão inseridos.
Esta idéia representa o abandono do paradigma predominantemente expositivo que se pratica até hoje nos espaços educacionais. Para a imensa maioria dos educadores \"ensinar\" ainda é sinônimo de \"expor\". É preciso reverter a idéia de que o conhecimento seja algo que possa ser transferido, de uma cabeça para outra. A esse tipo de educação Paulo Freire2 chamou de \"educação bancária\" onde o aluno serve de depósito de informações, sem participar do seu processo de aprendizagem, do diálogo, ou da troca.
Uma pedagogia baseada na idéia de Inteligência Coletiva tem como premissa básica a adoção de um paradigma essencialmente colaborativo, onde o conhecimento é algo que se constrói através do diálogo (mais precisamente - multilogo - segundo Wilson Azevedo da Aquifolium Educacional), sustentado por uma coletividade.
Para tanto, o ciberespaço oferece todas as condições necessárias para que a Inteligência Coletiva aconteça efetivamente, ultrapassando limites geográficos, culturais e temporais. Em um ambiente onde se utilizam ferramentas de aprendizagem colaborativa, tais como listas de discussão, fóruns, chats, a Inteligência coletiva se alimenta, contribuindo para o desenvolvimento individual dos elementos de um determinado grupo, que por sua vez devolve ao grupo de outra forma, criando um círculo virtuoso de disseminação de conhecimento.
1. LÉVY , Pierre. Inteligência Coletiva. Ed. Loyola ,São Paulo, 1998.
2. Freire, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Ed Papirus, São Paluo, 1995.
imagem: http://nepo.com.br/2008/12/20/wikipedia-um-primeiro-raio-x/
A avaliação e a disposição de acolher do avaliador
imagem: http://www.esutes.com.br/sistema_avaliacao.html
[1] Kenski,Vani Moreira. Avaliação da aprendizagem. Em: Ilma Passos AlencastroVeiga, Repensando a didática, p.131-43.
[2] Zabala,Antoni. A prática Educativa: como ensinar. Ed. Artmed, São Paulo, SP,1998.
[3] Luckesi,Cipriano. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? Revista Pátio,ano 3, nº 12, Fev/Abr-2000. Ed. Artmed.
[4] Zabala,Antoni, idem.
Livro gratuito - Onipresente - Ricardo Cavallini
De terceira... :-) o que ele diz ... o conteúdo é importante? .... e o meio?
Vale a pena dar uma "folheada", principalmente profissionais de Comunicação...
Boa leitura! Livro Onipresente
HQ Virtual ... Pixton
O Pixton é um programa gratuito - se quiser mais recursos tem que pagar por eles - mas para utilizá-lo, basta se cadastrar (os alunos também)! Daí é só criar, desenvolver e publicar as HQs. Elas ficam online, para todos acessarem.
Dá para se divertir e desenvolver várias atividades com os alunos. E olha, o pessoal de Ens Médio adorou!!!
Para os alunos de graduação, utilizei como recurso na elaboração de Story Boards, para os vídeos das campanhas.
Pixton - Criador de tiras de HQ
Jeremy Geddes e sua arte fotorrealista
Dá para acreditar?
Olha lá que você não vai se arrepender.... Jeremy Geddes
Santaella e o perfil do pesquisador
"A pesquisa científica é uma atividade específica e especializada. Demanda de quem se propõe a desenvolvê-la uma certa vocação, um certo grau de renúncia às agitações da vida mundana e insubmissão às tiranias da vida prática, demanda a curiosidade sincera pelo legado do passado e a vontade irrefreável de prosseguir; exige isolamento disciplinado e consequente capacidade para a solidão reflexiva, hábitos de vida muito específicos, ao mesmo tempo que abertura para escuta cuidadosa e sempre difícil da alteridade, junto com a capacidade renovada de se despojar do conforto das crenças, quando isso se mostra necessário. Exige, ao fim e ao cabo, amor pelo conhecimento. Só esse amor pode explicar a docilidade do pesquisador aos rigores da ciência, especialmente aos rigores do método."
. Santaella, Lucia. Comunicação e Pesquisa. Hackers Editores.
imagem: http://gestaodepessoasrh.wordpress.com
AVA - ambiente virtual de aprendizagem
Em tempos de Taxonomia...e Objetivos de Aprendizagem
"Taxonomia (do Grego verbo τασσεῖν ou tassein = "para classificar" e νόμος ou nomos = lei, ciência, administrar, cf "economia"), primeiramente, foi definida como a ciência de classificar organismos vivos (alpha taxonomy), mas mais tarde a palavra foi aplicada em um sentido mais abrangente, podendo aplicar-se a uma classificação de coisas ou aos princípios subjacentes da classificação. Quase tudo - objetos animados, inanimados, lugares e eventos - pode ser classificado de acordo com algum esquema taxonômico.(...) " Wikipedia
Hum....portanto, tudo é passível de ser "taxonomizado" ... Será?
Em tempos de Tecnologias, Gestão do Conhecimento, Aprendizagem... por que utilizar taxonomias???
"A taxonomia é um sistema para classificar e facilitar o acesso à informação, e que tem como objetivos: representar conceitos através de termos; agilizar a comunicação entre especialistas e entre especialistas e outros públicos; encontrar o consenso; propor formas de controle da diversidade de significação; e oferecer um mapa de área que servirá como guia em processos de conhecimento. É portanto, um vocabulário controlado de uma determinada área do conhecimento, e acima de tudo um instrumento ou elemento de estrutura que permite alocar, recuperar e comunicar informações dentro de um sistema, de maneira lógica." (Taxonomia: elemento fundamental para a Gestão do Conhecimento - Biblioteca Terra Fórum) .
Mas sobre Tecnologias e Gestão do Conhecimento, falaremos depois....Falemos antes sobre ação e aprendizagem!
Na década de 1950, uma equipe multidisciplinar liderada por Benjamin Bloom (importante psicólogo e pedagogo americano) desenvolveu uma taxonomia, classificando os objetivos de aprendizagem, dividindo o campo de trabalho em três dimensões que se inter-relacionam:
- a dimensão cognitiva - ligada ao saber, (atualmente vista como os objetivos conceituais - segundo Antoni Zabala)
- a dimensão psicomotora - ligada às ações físicas (objetivos procedimentais - idem)
- a dimensão afetiva - ligada a posturas e sentimentos (objetivos atitudinais - idem)
Entende-se que para a aprendizagem ser efetiva, deve contemplar simultâneamente as três dimensões dos objetivos e os últimos estágios de cada um deles, visto que estão subdivididos em etapas.
Para entender melhor essa taxonomia, elaborei um mapa conceitual (excelente ferramenta para "taxonomizar" ideias, conceitos e proposições) com as principais dimensões dos objetivos e as subdivisões esperadas pelo aprendente em cada uma delas.
Para ver o mapa, clique na imagem e, se necessário, dê zoom!!
O modelo ADDIE e o Planejamento
Destas leituras, percebi que os mapas conceituais podem ser grandes aliados ao modelo ADDIE, visto que é desenvolvido em fases e que estas são cuidadosamente planejadas, onde os mapas são uma excelente ferramenta para isso. Então tá então... :-)
Mas, quem é que faz isso atualmente? Quem é que demonstra esse modelo de planejamento, aliado aos mapas conceituais? Quem ensina a fazer isso? Quais vantagens dessa união? O professor sabe fazer isso? Utiliza em suas aulas?
Antes de mais nada, você sabe o que é o modelo ADDIE?
O modelo de desenvolvimento ADDIE, para quem está habituado a planejar aulas, é muito semelhante ao que chamamos de planejamento de ensino, guardadas as devidas proporções de tempo, espaço, recursos etc. Você pode pensar em um curso, uma ação de aprendizagem ou mais especificamente, um objeto de aprendizagem, mas em qualquer uma delas de uma coisa você não escapa – planejar! E é isso que o ADDIE demonstra.
O modelo ADDIE desenvolveu-se com o ISD – Instrucional Systems Design – como pano de fundo. O ISD, assim como o ISDD (Instrucional Systems Design and Development), ou o SAT (Systems Approach to training) ou ainda o ID (Instrucional Design), constituem-se em uma metodologia que propõe um processo desenvolvido em basicamente em três etapas inter-relacionadas: conhecimento do público-alvo (identificação das necessidades), proposta de solução para estas necessidades (desenho da solução) e avaliação dos resultados.
O ISD teve origem no período da Segunda Guerra, a partir da necessidade dos Estados Unidos melhorarem seus treinamentos. A partir daí, o ISD tornou-se a metodologia mais popular para o desenvolvimento de programas de treinamento. Criado na Universidade Estadual da Flórida por Walter Dick e Lou Carey, esse trabalho, posteriormente, resultou em um livro “The Systematic Design of Instruction”. Através deste modelo, desenvolveu-se a idéia de sistemas, aplicada à treinamento, o que - se pensado cuidadosamente - tem bons resultados, visto que, sistema define-se por um conjunto de componentes que funcionam de forma interdependente para atingir um objetivo. Daí que qualquer semelhança NÃO é mera coincidência quando pensamos em aprendizagem organizacional.
Muitos são os modelos de ISD, mas a maioria é baseada no ADDIE Model, ou melhor:
A n a l y s i s – Análise
D e s i g n – Desenho
D e v e l o p m e n t – Desenvolvimento
I m p l e m e n t a t i o n – Implementação
E v a l u a t i o n – Avaliação
No modelo ADDIE as etapas são dependentes entre si, pois cada uma alimenta a seguinte, sendo que caso a etapa anterior não esteja definitivamente concluída, as outras ficam seriamente comprometidas.
A primeira e mais importante fase é a ANÁLISE. Durante esta etapa, TODAS as necessidades do público alvo precisam ser claramente compreendidas. É aqui que se levanta o problema que será solucionado a partir do material elaborado – quais as necessidades deste grupo? Do que eles precisam? Por que é importante desenvolver isso? O que precisam saber para o problema ser resolvido?
Essas perguntas, se bem formuladas, transformam-se em objetivos. A partir daí, é fundamental entrar de corpo e alma contexto do público alvo, procurando compreender sua rotina, suas tarefas, seu trabalho e sua história. É interessante colher informações de pequenos grupos - semelhantes ou não - no que diz respeito às expecativas, anseios e objetivos profissionais, para aproximar ainda mais o \"onde estou\" com o \"onde quero chegar\".
Feito isso, é preciso pensar em um segundo momento da ANÁLISE: de tudo isso, o que já sabem? Ou precisam evidenciar?
A partir daí, é preciso ter certeza de tudo o que precisa ser visto para alcançar o objetivo traçado.
A segunda fase do modelo ADDIE é o DESENHO. Aqui é fundamental definir os objetivos de aprendizagem, pois deles dependem os procedimentos de ensino e as formas de avaliação, que também devem ser pensados neste momento. Nesta fase deve ocorrer: elaboração do conteúdo ou a distribuição dele – sem perder de vista a hierarquia de conceitos, suas relações e sua granularidade, desenho instrucional do conteúdo, elaboração de exercícios e construção da avaliação, traduzidos em um mapa, roteiro ou SB. Esse material, gerado na fase de Desenho é o que inicia a próxima fase.
A próxima fase, o DESENVOLVIMENTO, deve ter o material validado a partir dos objetivos traçados na análise. Portanto, é recomendável, retornar à essa etapa e checar os objetivos. A criação do material é feita na fase de desenho. No desenvolvimento, é operacionalizado o SB, ou seja, é posto em prática o que foi planejado na fase de análise e na fase do desenho: flash, pdf, vídeo-aula ou a melhor maneira de desenvolver o que foi feito. É o que se chama de validação – para validar o material é preciso se reportar à fase de ANÁLISE (por isso a importância dela) e à fase do DESENHO.
A fase da IMPLEMENTAÇÃO é a hora de colocar a mão na massa! O programa será implementado a partir do desenvolvimento do material que foi planejado na fase do desenho a partir da análise....
Por último, AVALIA-SE a eficiência do programa. Essa avaliação pode ser feita a partir de um teste com um grupo pequeno, com pessoas de perfis variados ou ainda com um grupo específico de alguma organização. Existem várias formas de checar se os objetivos foram atingidos ou não.
Com o resultado dessa avaliação em mãos, é possível comparar com os objetivos traçados na fase de análise e a partir daí traçar novos caminhos, repensar objetivos e procedimentos, ou manter exatamente como está. É possível notar que, apesar do ADDIE ser chamado de modelo, ele nada mais é do que um planejamento, traduzido em um processo de tomada de decisões ao longo do processo de elaboração de uma ação de aprendizagem, voltada para um público específico.
É possível perceber a importância da fase inicial do projeto, pois dela depende todo o resto. Se a análise for bem feita, todo o restante do trabalho terá boa parte de seu caminho desenvolvido. Caso contrário....
. Peters, Otto. Didática do Ensino a Distância. Editora Unisinos.
imagem: http://tentandonaofugir.blogspot.com/2009/03/vortices-e-engrenagens.html
Planejamento, Mapa Conceitual e CMap
Deu no que deu...
Delirius Pedagogicus, Planejamento, CMap e o Moodle !
Alguém se arrisca?
Planejamento Pedagógico...o terror do professor?
O que é planejar?
Planejar é um momento privilegiado de reflexão, visando uma tomada de decisão na condução e desenvolvimento de um determinado processo e não um ato meramente administrativo.
Esse processo de tomada de decisão, no ofício de ensinar objetiva a racionalização das atividades do professor/gerente/coordenador e do aluno/profissional/colaborador, na situação ensino-aprendizagem, possibilitando melhores resultados e, em conseqüência, maior produtividade.
Para planejar algo, seja lá o que for....é preciso seguir alguns princípios orientadores. Aqui daremos o enfoque da aprendizagem.
1. OBJETIVOS Para quê e por quê ? (relevância do assunto)
A elaboração de objetivos é a etapa mais importante, pois norteia todas as demais etapas do planejamento.
“Entendemos por objetivos formulações explícitas das mudanças que, se espera, ocorram nos envolvidos (público-alvo) mediante o processo educacional; isto é, dos modos como modificam seu pensamento, seus sentimentos e suas ações” (BLOOM, 1973).
Os objetivos são descrições claras do que se pretende alcançar como resultado final na aprendizagem. É o que se deseja e se espera para a ação propriamente dita. Vale lembrar que é fundamental a adequação entre os objetivos, a seleção de conteúdos, a escolha de procedimentos e a determinação das formas de avaliação. Por isso, os objetivos devem ser:
reais e atingíveis, operacionalizáveis e, acima de tudo, representar as necessidades do público-alvo.
Obs: Abreu & Masetto apontam para a necessidade de manter equilíbrio entre os objetivos conceituais (que acentuam predominantemente a aprendizagem de conteúdos - a dimensão do saber), os procedimentais (que enfocam desempenhos ou habilidades que o aluno deverá desenvolver - a dimensão do saber fazer) e os atitudinais (que se destinam ao desenvolvimento de atitudes, seja no relacionamento humano, seja no exercício específico da profissão a ser desempenhada - a dimensão do saber ser).
Mais uma vez é importante lembrar que a competência profissional é fundamentada em: conhecimento científico, habilidades e valores éticos e morais, os objetivos devem voltar-se para o desenvolvimento destes três aspectos que integram a formação teórico-científica, ética e humanista desejada.
3.CONTEÚDOS: (o quê?)
A seleção de conteúdos engloba tudo aquilo que integra o programa, incluindo conhecimentos, habilidades e atitudes, devendo-se estar atento para:
. Validade, ou seja, percepção de sua relação com os objetivos;
. Possibilidade de aplicação, valor prático;
. Ligação do conteúdo a conhecimentos anteriores, possibilitando o estabelecimento de correlações;
. Adequação do conteúdo ao momento de aprendizado, e
. Possibilidade de adaptação ou ajustamento. (Haidt, 1994)
Esses aspectos permitem realçar a importância da seleção dos conteúdos na construção do conhecimento.
4.PROCEDIMENTOS (Como?)
Como atingir os objetivos trabalhando determinado conteúdo? Aí é a hora da escolha dos procedimentos/estratégias.
A adequação aos objetivos propostos é o principal critério de seleção de um procedimento. Este deve se adequar à natureza do conteúdo a ser ensinado e às condições e tipo de conhecimento a ser adquirido. A partir daí determina-se “como” ensinar.
A estratégia compreende uma descrição dos procedimentos e recursos didáticos a serem utilizados. Sua escolha deve ter, como ponto de partida, a inclusão de atividades que possibilitem a ocorrência da aprendizagem num processo dinâmico, ou seja, de construção e reconstrução do conhecimento.
Considerando a diversidade de procedimentos que podem ser utilizados, uma estratégia só terá êxito se o professor conhecê-la, assumi-la, acreditar nela e for capaz de usá-la.
5. AVALIAÇÃO: (deu certo? o que manter e o que modificar?)
Os objetivos estão sendo realmente atingidos?
Dentro da visão de que aprender é construir o próprio conhecimento, a avaliação assume dimensões mais abrangentes. Nessa visão, os objetivos se traduzem em mudanças e aquisições de comportamentos motores, cognitivos, afetivos e sociais. A avaliação consiste em verificar se os objetivos estão sendo atingidos, seguidos de um feed-back orientador, cooperativo, visando o desenvolvimento do aluno.
OBS: Este texto foi modificado a partir do texto original elaborado pela profa. Dra. ALDA CARLINI, a quem tenho profunda admiração! Você poderá encontrar este texto na íntegra no livro: Os procedimentos de Ensino fazem a aula acontecer, da Avercamp Editora.
. Scarpato, Marta (org). Os procedimentos de ensino fazem a aula acontecer, SP: ed Avercamp, 2004.
. Haidt, Regina C. Curso de Didática Geral, SP: ed Moderna, 1999.
Programas Gratuitos para fazer Mapas Conceituais I
Existem muitos programas gratuitos que fazem Mapas Conceituais, basta dar uma busca na Web, mas os que eu mais gosto (e utilizo) são o CMap Tool - desenvolvido pelo Institute for Human and Machine Cognition e o Compendium desenvolvido pela Open University of England. Nos posts deste blog, fiz os mapas utilizando o CMap Tool. Se você não quiser fazer download, o Cmap Tool tem a versão online que é exatamente a mesma! Muito boa! O Bubb.us é outra ferramenta excepcional e tem uma interface boa de trabalhar, permitindo compartilhar e exportar sua versão do mapa. Mindmeister também é excelente com um designer mais moderno e leve. O Popplet é mais simples, está mais na linha do Mapa Mental (e não conceitual - pois não oferece a opção das proposições entre os conceitos) e funciona bem com as crianças do Fundamental 1 e 2. Outra ferramenta interessante como o Popplet é o Coggle, fácil, simples e tem um design bem atraente. Por último, o Go Conqr com ferramentas além dos mapas, como os FlashCards... mas esses ficarão para outro post.
Demora um pouco até a gente se acostumar a utilizar o programa, mesmo porque não basta apenas conhecer suas funcionalidades, mas sim, compreender como se constrói um Mapa Conceitual, com suas proposições, inter-relações conceitos aplicados. Mas o esforço vale a pena (...)
Divirtam-se...
O primeiro Mapa Conceitual a gente nunca esquece...
O Mapa dos Mapas....O que são Mapas Conceituais?
Desenvolvidos por Joseph Novak, baseado na Psicologia Cognitiva de Ausubel, os mapas conceituais são representações bidimensionais de conceitos que se inter-relacionam.
Vejam só o que eu construí para facilitar a compreensão de vocês....o Mapa dos Mapas! Um Mapa conceitual que explica o que é um Mapa conceitual....certo???? :)
Interessante ressaltar que os esquemas mentais, tão explorados no cognitivismo de Ausubel, coincidem com o desenvolvimento tecnológico computacional, a partir da metade do século XX. Isso demonstra uma semelhança importante entre o funcionamento dos computadores com nossos processos mentais. De que forma isso acontece?
"De acordo com esse modelo, a mente, tal qual um computador, recebe inicialmente registros sensoriais que são processados e armazenados na forma de esquemas, os quais são ativados e reestruturados no processo de aprendizagem, e recuperados quando necessários." (Filatro, A. Design Instrucional contextualizado.Senac. São Paulo, 2004.)
Daí a idéia de aprendizagem significativa: a aprendizagem deve ter sentido para o aprendente, e isso só acontece quando a informação ancora-se em conceitos importantes que já existem na estrutura cognitiva dele. Ou seja: os novos conhecimentos que se adquirem relacionam-se com o conhecimento prévio que o aluno possui.
Portanto, constitui-se em importante recurso para aprendizagem, pois podem ser utilizados de diversas formas: como levantamento de conceitos pré-existentes em relação a determinado assunto, síntese, avaliação, planejamento e por aí vai... Vale ressaltar que os Mapas conceituais são grandes aliados aos desenhos de aprendizagem - Design Instrucional - de cursos mediados por computador. O mapeamento dos conceitos e o planejamento de atividades interativas a partir dos "nós" do mapa, geram um roteiro, não-linear e interativo, fundamental para que o designer instrucional possa elaborar possíveis caminhos de aprendizagem para o aprendente online. Desta forma, arrisco em dizer que o formato do mapa conceitual deve ser "rizomático" - (relacionado ao rizoma - modelo descritivo ou epistemológico na teoria filosófica de Gilles Deleuze e Félix Guattari. Na biologia é um tipo de caule que as plantas possuem, daí a proximidade da forma)
Conheçam o artigo de Tânia Barbosa Salles Gava, Crediné Silva de Menezes e Davidson Cury do Depto de Informática - UFES - Vitória:
Aplicações de Mapas conceituais na Educacao
"O artigo faz uma reflexão sobre a manifestação de idéias e sua representação na forma de mapas, além de propor três aplicações, a saber: como ferramenta para a indexação dos conteúdos envolvidos em um ambiente virtual de aprendizagem, como apoio à revisão bibliográfica e como apoio ao desenvolvimento de Projetos de Aprendizagem. Indicamos ainda outras possíveis aplicações, onde os mapas podem trazer contribuições através da redução da sobrecarga cognitiva e da amplificação de nossas habilidades cognitivas."
Outro texto interessante da Marco Antonio Moreira da Univ Federal do Rio Grande do Sul sobre Aprendizagem Significativa e Mapas conceituais.
Se quiser entender mais a relação entre mapas conceituais - rizoma - Deleuze e Guattari - Ciberespaço, "fica a dica" do texto de Paulo Cunha, doutor em Artes pela Universidade de Paris e prof da Univ Fed de Pernambuco: Comunicação no Ciberespaço: redefinindo a relação centro-periferia.
Os Oito Hábitos do Professor Altamente Eficaz
Os Oito Hábitos do Professor Altamente Eficaz
Num artigo, no blog INTERFACE cujo nome parafraseia o título de um livro de sucesso [Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes], Andrew Churches lembra o consenso sobre alguns requisitos para o sucesso do professor no Século XXI - ser centrado no aluno, ter visão holística e ser capaz de ensinar a aprender ao mesmo tempo em que ensina o conteúdo da disciplina - e indaga se seria isso suficiente para caracterizar a execelência.
Ele acha que, além disso, o nível de excelência requer oito outros "hábitos":
-ser adaptável: contextualizar com criatividade e adequar a tecnologia disponível a diferentes situações;
-ser visionário: desenvolver a capacidade de identificar boas idéias, boas práticas e boas tecnologias, na educação e fora dela, e colocá-las à serviço da aprendizagem-ser colaborativo: mostrar capacidade de compartilhar e contribuir e, também, desenvolver essas competências em seus alunos [o que pode ser muito facilitado pelo uso de tecnologia colaborativa],
-ser capaz de correr riscos: abandonar a zona de conforto e entrar em áreas nas quais os alunos podem saber mais e, indo além, aproveitar o conhecimento dos alunos em benefício da classe;
-preocupar-se com a própria aprendizagem continuada e ajustar sua atividade docente aos requisitos surgidos das mudanças na sociedade;
-dominar o uso das tecnologias de comunicação e colaboração e saber como utilizá-las para facilitar a aprendizagem;
-preocupar-se com o desenvolvimento de práticas reflexivas e de valores de vida;
-ser capaz de liderar projetos e levá-los a termo com sucesso.
imagem: http://castro.castro.zip.net/
Pesquisa Científica em Educação...
Tradutor Babylon
Portanto, aí vai a dica Babylon . Mas lembre-se: você terá que instalá-lo!
Caso não queira ter este trabalho ou estiver em algum local público onde isso não for possível, utilize o Tradutor do Google. Este você só irá consultar, sem download ou instalação.