Mais sobre o Twitter!

Esse post eu peguei do Blog da Clausia - Meus estudos em rede e vi que, coincidentemente, ela havia postado a mesma mensagem - As cinco funções do Twitter (meu post anterior) no blog dela! É, a vida em rede tem destas coisas...

É a dica sobre o vídeo do OlharDigital sobre o Twitter. Vale a pena dar uma conferida!

Twitter: aplicativo vai muito além do que você imagina

"Veja as utilidades do Twitter e entenda por que a ferramenta está sendo tão falada por aí O Twitter tem sido uma das redes sociais mais comentadas pela internet. Mas mesmo assim, a cada 10 usuários que se cadastram no microblog, apenas 4 permanecem ativos. Se você é um dos que não se identificam muito com o Twitter, veja nossas dicas de como ele pode ser útil nos seus dias.
Se você gostou, então siga o Olhar Digital no Twitter e confira os principais destaques do dia. Nosso endereço é o www.twitter.com/olhardigital."

As cinco funções do Twitter...

Não tem jeito.... está todo mundo "tweetando". Confesso que até eu... que iniciei no Twitter ao ser lançado, quando ninguém sabia o que era, fiquei um tempo utilizando só com os mais chegados em tecnologia, até me encher e deletar meu perfil. Daí... tive que refazê-lo, é mole? Pois é, eram alunos, colegas, amigos... todos me cobrando: - Você não tem twitter?
Levei um certo tempo para sacar sua utilidade, hoje já reconheço que é uma mídia bem interessante, mas ainda assim, tenho que ficar me convencendo... Daí a razão deste post!

Na verdade, essa mensagem não é nova, mas achei que seria razoável publicá-la aqui, visto que tenho me encantado com as possibilidades desta mídia.
Se quiser se convencer, como eu... clique aqui!

The Top 50 Open Source Programs

Atualmente, manter uma máquina com programas atualizados, de boa qualidade e funcionando, não é fácil. Os programas atuais são caros e muitas vezes, as instituições tem que pagar um preço alto para as licenças. Quando são softwares específicos então, nem se fale...

Por isso, valorizei essa lista dos 50 programas mais utilizados e seus correspondentes GRATUITOS!!! E olha, tem para todos os gostos: Office, Gráficos, Produtividade...

Adorei o NVU, em substituição ao Dreamweaver...Clique aqui e confira a lista completa!

Acervo Digital - Revista Veja - 40 anos

Ok, a gente sabe que a Revista Veja não é mais a mesma, faz tempo! Mas por isso mesmo, vale a pena dar uma olhada nestes 40 anos e fazer uma retrospectiva do quanto ela mudou.
Além disso, é um rico material sobre comunicação, visto que é recheada de anúncios, campanhas e imagens.
A tecnologia utilizada é a Digital Pages, que o InDesign (versão CS4) consegue fazer algo semelhante, de forma bem mais simplificada, é claro!

Dê um olhada... clicando na imagem ao lado!

Crie seu próprio Emoticon...Make your own Emoticon

Personalizar nossas mensagens aproximam amigos que estão conversando conosco "do outro lado"! Experimente criar um "emoticon" com sua imagem com o programa Emoticu. Você vai ver quantas possibilidades terá para brincar com a sua imagem...

Você não sabe o que é um "emoticon"...?

"Um emoticon é uma forma de comunicação não-verbal . A palavra deriva da junção dos termos em inglês: emotion (emoção) + icon (ícone). É uma seqüência de caracteres tipográficos, tais como: :), ou ^-^ e :-); ou, também, uma imagem (usualmente, pequena), que traduzem ou querem transmitir o estado psicológico, emotivo, de quem os emprega, por meio de ícones ilustrativos de uma expressão facial.

Exemplos: (i.e. sorrindo, estou alegre); (estou triste, chorando), etc. Normalmente é usado nas comunicações escritas de programas mensageiros, como o MSN Messenger ou pelo Skype e outros meios de mensagens rápidas." fonte: Wikipedia

Livro gratuito online “A Comunicação na Era Digital”

Sob licença Creative Commons, o jornalista Charles Cadé lança o livro digital A Comunicação na Era Digital .

Como ele próprio diz:

"é um livro, mas vai folheá-lo de uma forma diferente. Não é necessário fazer download: você tem acesso ao conteúdo do livro na tabela ao lado (navigate pages). Em cada capítulo, há subdivisões. Você também pode conferir todo o material através do mapa da página. (...)


Curioso? Então vai lá...o que está esperando? Basta clicar aqui para acessar o material!

TinEye - programa busca de imagens

O TinEye é um programa de busca online de imagens. Da mesma forma que os buscadores de palavras, o TinEye atua com as imagens, ou seja, basta você colocar (copiar/digitar) o caminho da sua imagem (da sua máquina ou web) no campo de upload image ou search do programa e ele te retorna os possíveis locais que essa imagem se encontra, desde que ela esteja publicada na web, é claro.

Sua principal função é a busca da fonte que criou/publicou a imagem.

Ainda sobre a Cultura da Convergência...vídeo

O programa Milênio, da GloboNews, apresentou uma entrevista com Henry Jenkins, onde ele faz uma análise da revolução da mídia participativa e as consequências para o futuro. O vídeo tem 22minutos, aproximadamente.

GloboNews:
"Os criadores de mídia estão transformando a cultura contemporânea. Henry Jenkins, teórico da mídia, aponta os caminhos para um mundo onde o cinema vai perder a posição de líder do entretenimento."



Se preferir, clique aqui e assista ao vídeo direto na GloboNews.

Livro - Cultura da Convergência - Henry Jenkins

Pessoal, leitura imperdível .... Cultura da Convergência de Henry Jenkins da Editora Aleph. Atual, o professor discorre sobre a narração transmidiática e a mudança de mídias interativas para participativas. E isso é só o começo!

Sinopse da Livraria Cultura

"Henry Jenkins investiga o alvoroço em torno das novas mídias e expõe as importantes transformações culturais que ocorrem à medida que esses meios convergem. Ele nos introduz aos fãs de Harry Potter, que estão escrevendo suas próprias histórias, enquanto os executivos se debatem para controlar a franquia. Ele nos mostra como o fenômeno Matrix levou a narrativa a novos patamares, criando um universo que junta partes da história entre filmes, quadrinhos, games, websites e animações."

Quem quiser ter uma provinha...baixe o capítulo I clicando aqui!
Se preferir em Inglês... clique aqui!

Blog Estação D - Rodada Comemorativa sobre EaD

Recebi este post de uma lista de discussão sobre Educação a Distância da UNICAMP, da qual eu participo há muito tempo. Achei uma grande contribuição as entrevistas apresentadas pelo blog Estação D - criado e mantido por um grupo de estudantes universitários - com os professores Prof. Pedro Geraldo Tosi (UNESP/Franca), Prof. José Luis Vieira de Almeida (UNESP/S. J. do Rio Preto) e o Prof. José Francisco de Almeida Pacheco (Escola da Ponte - Portugal), sobre Educação, EaD, formação de professores... e por aí vai.

Vale a pena dar uma olhada nas três posições, que, cada uma na sua especificidade, suscita importantes reflexões para a Educação.

Dá para pensar visualmente?

Aprendizagem Colaborativa ou Cooperativa?


O termo “aprendizagem cooperativa” não é contemporâneo à internet. Apesar da rede de computadores ter contribuído significativamente para a disseminação de ambientes on-line - potencializadores da comunicação e cooperação entre as pessoas, gerando inúmeras comunidades virtuais de aprendizagem, o termo não é novidade.
Historicamente, teóricos como Piaget, Vygosky, Paulo Freire, entre outros, já definiram, defenderam e demonstraram que a cooperação é um importante dinamizador da aprendizagem. Piaget define cooperação como operar em comum, ou seja, co-operar. Para Vygotsky, o trabalho coletivo propicia a ZDP – zona de desenvolvimento proximal – caracterizada pela distância entre o nível de desenvolvimento real (conhecimento já consolidado pelo indivíduo – autonomia) e o nível de desenvolvimento potencial (conhecimento que irá ser construído com a ajuda do outro – em cooperação). Para Paulo Freire, a educação dialógica, traz na sua essência, a idéia de cooperaçãoe igualdade na medida em que o significado da palavra diálogo pressupõe comunicação de duas ou mais vias (comunicação “com” e não “para”).
Alguns autores tratam cooperação e colaboração como sinônimos, outros, porém, fazem distinção. Particularmente, acredito na complementaridade dessas definições: a colaboração entre sujeitos acontece na interação entre eles, porém pode partir de ambas as partes envolvidas ou unilateralmente. Na cooperação é fundamental que haja interação, colaboração, mas, além disso, é preciso compartilhar objetivos e realizar ações em comum. Assim, não existe cooperação sem colaboração, mas pode existir colaboração sem cooperação.
Ainda tenho dúvidas em relação à essa divisão entre os termos. Neste caso, poderia ser uma diferença, quando analisamos ambientes virtuais, e percebemos que a colaboração é encontrada em listas de discussão, comunidades abertas e outros ambientes coletivos que participamos na Web. A cooperação é mais restrita a grupos de estudos e desenvolvimento de projetos, onde se pretende a construção de um determinado conhecimento – inteligência coletiva. Será que é isso?
Nestas circunstâncias, é possível afirmar que os ambientes organizacionais, povoados por equipes de trabalho com interesses em comum, constituem-se, por excelência, em ambientes de aprendizagem cooperativa. Mas simplesmente o fato de “pessoas trabalharem juntas”, não resulta por si mesmo em esforços cooperativos, pelo contrário, pode desencadear esforços individualistas e acirrar a competição entre os integrantes das equipes.
Não nos restam dúvidas de que a aprendizagem cooperativa é eficaz e só traz benefícios, porém não tem sido fácil implementá-la. Uma das razões para tal é porque não sabemos como trabalhar cooperativamente. O modelo educacional atual, apesar de ter avançado em muitos aspectos, ainda privilegia as potencialidades individuais dos alunos, enfatiza classificações e promove procedimentos de avaliação por recompensa (notas), que traz conseqüências desastrosas na vida pós-academia. Então, ao nos depararmos com situações que efetivamente temos que demonstrar nossa competência cooperativa, nos reportamos aos referenciais educacionais internalizados – privilegiamos nossas opiniões individuais e nos fechamos à escuta do grupo.
Cinco componentes essenciais caracterizam o cenário para que ocorra aaprendizagem cooperativa:
  • Interdependência positiva - cada elemento do grupo percebe que só terá sucesso, caso todos tenham (mais...);
  • Responsabilidade do indivíduo (responsabilização individual de tal modo que o desempenho de cada integrante seja avaliado);
  • Interação promotora (promover face-a-face, o sucesso dos outros – animando, apoiando, instigando questões...);
  • Desenvolvimento de habilidades sociais (garantir participação igual, abrir-se para esclarecimentos, evitar as distrações, negociar, buscar entender, animar os outros, olhar para quem fala, integrar as idéias, ser responsável, seguir as instruções, fazer perguntas, permanecer junto ao grupo, contribuir com idéias, expressar apoio e aceitação de idéias, ampliar respostas dos outros, discordar sem criticar, resumir...);
  • Processamento através do grupo (fazer com que os componentes do grupo percebam como o grupo interage e trabalha).
Nem todasas tentativas de aprender cooperativamente serão bem-sucedidas, já que, sob certas circunstâncias, pode levar à perda do processo, falta de iniciativa, mal-entendidos, conflitos, e descrédito: os benefícios potenciais não são sempre alcançados.
Por isso, o sucesso da aprendizagem cooperativa não depende unicamente da utilização de tecnologias da informação e comunicação ou de implementação de ambientes virtuais, mas acima de tudo, de uma mudança de postura quanto à forma dese relacionar e interagir com os outros.


. Haidt, Regina C. Curso de Didática Geral, ed Moderna, São Paulo, 1999.
. Campos, F; Santoro, F; Borges, M; Santos, N. Cooperação e aprendizagem on-line, ed DP&A, Rio de Janeiro, 2003.
. Johnson, D; Johnson, R; Smith, K. A aprendizagem cooperativa retorna às faculdades in Change, Jul/Ago98, vol 30, issue 4, p26.
. Zabalza, Miguel. A aprendizagem como um processo colaborativo. Fórum SM de Educação/Universidade de Santiago de Compostela.

Mario Kaplún e Paulo Freire - frases.


MÁRIO KAPLÚN, educador argentino, fala sobre a inter-relação comunicação/educação, por ele denominada \"Comunicação Educativa\", apontando sua natureza: ela existe para dar à educação métodos e procedimentos para formar a competência comunicativa do educando (prefiro o termo aprendiz...) . A comunicação precisa ser pensada não como um instrumento, mas como um componente pedagógico. Não se trata de educar usando o instrumento da comunicação, mas que ela se converta no eixo vertebrador dos 
processos educativos: educar pela comunicação e não para a comunicação. Dentro desta perspectiva da comunicação educativa como relação e não como objeto os meios são ressituados a partir de um projeto pedagógico mais amplo.


"o homem é um ser de relação e não só de contatos como o animal, não está apenas no mundo, mas com o mundo." Paulo Freire

Os espaços de aprendizagem não são mais os mesmos!

É sabido que os métodos tradicionais de ensino-aprendizagem há muito, não atendem mais as necessidades das atuais organizações, sejam elas escolares ou corporativas. O modelo educacional meramente reprodutor, caracterizado por uma formação onde conhecimentos e experiências são transmitidos de um indivíduo (professor/gerente/coordenador) que detém o conhecimento, para outro que não sabe (aluno/profissional/trabalhador), dentro de um espaço físico comum e síncrono, está ficando cada vez mais perdido no túnel do tempo.

Tradicionalmente, a tarefa de ensinar era de responsabilidade das instituições escolares, situada no tempo – mensurável - e no espaço físico - determinado. Quem quisesse aprender, dirigia-se à escola, à biblioteca, ao laboratório, à universidade – lugares do saber [1] . Atualmente, a tarefa de ensinar deixou de ser exclusiva da escola, pois os espaços de aprendizagem foram reconfigurados a partir do desenvolvimento tecnológico, propiciando novos campos de atuação, implementação de novas linguagens e convergência de saberes. Hoje os espaços físicos não se constituem mais como um elemento determinante na aprendizagem do indivíduo, pois quem se desloca é o saber.

As linguagens utilizadas pela sociedade contemporânea, que nos chegam a partir dos meios de comunicação de massa, permitem transportar e comunicar idéias de várias formas: texto – imagético ou não, estático ou em movimento, com ou sem som. A “janela é a tela”. [2]

“Passamos vertiginosamente de uma civilização verbal para uma civilização visual e auditiva. É esse caminhar do inteligível ao sensível que está caracterizando o novo processo cultural que hoje vivemos.”[3]

Mesmo assim, o s espaços de aprendizagem organizacionais ainda utilizam o modelo de educação convencional em encontros, reuniões, treinamentos e programas de formação continuada. Além disso, a linguagem oral e o texto impresso constituem-se nas suas principais formas de comunicação e incorporar outras linguagens contemporâneas, em suas múltiplas apresentações (web, vídeo, TV, rádio, CDs, histórias em quadrinhos, cinema, imprensa, animações...), é ainda um grande desafio.

É como se o lado de dentro dos muros das organizações, vivesse mergulhado num tempo e espaço diferentes do que se vê do lado de fora, impassível ao universo de linguagens que nos constituem como sujeitos, inseridos na cultura de nosso tempo, marcado pelas novas formas de comunicação e acesso rápido às informações, onde nossa própria relação com o tempo e espaço se transforma.

Queiramos ou não, as novas formas de comunicação e de informação, atreladas aos equipamentos tecnológicos – televisão, telefone, computador - interferem diretamente na maneira de viver e aprender das pessoas, reconhecendo-se aí, uma inter-relação entre Comunicação e Educação.


[1] Kenski, Vani. Tecnologias e Ensino presencial e a Distância. Papirus, SP, 2003.

[2] Virilio, Paul in Kenski, Vani. Tecnologias e Ensino presencial e a Distância. Papirus, SP, 2003.

[3] Gutierrez, Francisco. Linguagem Total: uma pedagogia dos meios de comunicação. Summus Editorial, SP, 2000.

imagem: http://simposioeducom.blogspot.com/2008/10/mdia-para-conscientizar-e-sensibilizar.html

Incursões webnianas...navegando pela web!

Nas minhas incursões/excursões pelos sites na web, encontrei, nos textos da profa Paula Carolei, (pos...com sua licença, Paula) idéias das quais compactuo, tanto no que diz respeito à concepção de Educação (no texto Ensino-Aprendizagem e a nova Alquimia do Virtual), como no uso de Tecnologias e ambientes Virtuais e propostas de aplicação (no texto Ferramentas e estratégias que ajudam a desenvolver habilidades hipertextuais no ensino online). Percebi esta identificação ao analisar suas idéias e considerações e os autores por ela citados que expressam uma linha de pensamento muito semelhante à que venho tentando traçar ao longo do meu caminho no ofício de ensinar.
Começo por um dos pontos abordados que merece destaque: as Teorias de Aprendizagem. Conhecê-las, não é o mais complicado, nem mesmo aplicá-las, mas compreendê-las e pensá-las dentro de um contexto específico de quem as desenvolveu, é fundamental. Para tanto, faço aqui uma referência e estabeleço uma relação ao livro de David Berlo (O processo da Comunicação - Introdução à teoria e à prática - ed Martins Fontes): mais importante que o discurso, é QUEM o está dizendo. Esse QUEM está dentro de um espaço, tempo, realidade que nos situa.
As teorias servem de fundamentos para a Educação, mas é preciso lembrar que estamos em outra época, em outro contexto, onde as pessoas são diferentes. Assim, é preciso pensar além, criar novas formas de ensinar e aprender. Por isso, não basta ao educador conhecer as teorias de aprendizagem, mas é preciso saber de que forma surgiram, em que época e por que. Mesmo assim, essas teorias não devem ser \"aplicadas\" como uma receita ou um roteiro a ser seguido, mas sim, servir de parâmetros e referenciais teóricos para nossa prática. Cada um de nós possui uma teoria de ensino, o que traz, no seu discurso implícito, aquilo em que acreditamos, baseada em concepções de mundo, construídas ao longo da vida, por referências, valores, modelos apreendidos, enfim, nossas crenças pessoais.
Ao falar sobre determinadas teorias, o diálogo entre Papert e Freire também me chamou a atenção. De um lado Papert, educador voltado para o uso do computador na aprendizagem e criador da linguagem LOGO, e de outro Paulo Freire, educador voltado para as questões do diálogo, da participação e da troca, contrário ao que chamava de \"educação bancária\" (transmissão de conhecimento) mostraram que existem pontos em comum no pensamento deles.
Papert apresenta a aprendizagem em três estágios:
1. exploração - onde a criança explora e se autodirige,
2. instrução - criança necessita de outros (professor ou colegas) para ter acesso ao que ainda não consegue sozinha (aprendizado sistematizado) e
3. criação - liberta-se da instrução e cria, relacionando estruturas internas com o externo, novos conceitos e conhecimentos. Para ele, a aprendizagem é o princípio para resolver problemas \"pensar sobre um problema é brincar com ele\". Essa brincadeira pode ser propiciada das mais diversas formas e o uso da tecnologia pode ser de grande valia neste processo. Papert traz a idéia de conexionismo, entendido como um conjunto de idéias que sugere que a aprendizagem consiste em fazer conexões entre entidades mentais já existentes. É internalizar uma idéia e reestruturá-la, a partir do que já temos e somos, para depois nos modificarmos e nos tornarmos outro. Esse processo é contínuo e quase inconsciente, visto que, nem sempre nos damos conta de como e onde aprendemos.
Para Paulo Freire, muitos não ultrapassam o estágio da instrução, citada por Papert, pois é nesse estágio que a critividade é tolhida (morte da escola). Assim o aluno que apenas recebe, que é passivo, não ganha autonomia para criar. O aluno deve ter a \"sua palavra\", deve ser participativo e a escola deve ter o espaço do diálogo.
Acredita que a escola deve ser tão atual quanto à tecnologia, pois ela tem um grande papel de sistematizar as descobertas do aluno e deve ser construída e reconstruída, de acordo com o tempo. Só compreenderemos o que é aprender, quando compreendermos o que é ensinar. Segundo Paulo Freire, as duas ações andam juntas, e não é possível separá-las: \"Não se entenderá essa capacidade de aprender se não se compreender a capacidade correspondente que é a de ensinar. É por isso que me espanta ainda a distância que ficamos de compreender a simultaneidade dialética entre ensinar e aprender\". A proposta de Paulo Freire é caucada na pedagogia da pergunta e não da resposta. A Tecnologia novamente pode ser uma grande aliada neste processo e, a partir dela, é possível apresentar novos estímulos e novos desafios que tornam o educando mais curioso e sedento de novas descobertas.
Essas considerações de Paulo Freire, muito têm em comum com Tapscott sobre o novo modelo de aprendizagem da geração atual, baseada na internet. Em seu livro \"Geração Digital\", entende que a aprendizagem deve priorizar a descoberta e a participação, ou seja: ser hipermidiática e não linear. Quem é o centro do processo é o aluno, e está em constante formação (como diz Freire também), pois está sempre aprendendo a aprender. Neste olhar, o professor é o orientador do processo ensino-aprendizagem.
Sendo assim, entendo que o modelo de aprendizagem hipermidiática requer o conceito de redes, na medida que a curiosidade, a descoberta, a participação não é unidirecional. Para tanto, a idéia de Educação como rede é fundamental, pois o pensamento linear (representado na cultura escrita) não dá conta de entender todas essas essas conexões em um universo de relações tão amplo. O micro e o macro representado nas grandes redes traduzem a idéia do pensamento complexo (elaborada por Edgar Mrorin) fundamental para abandonar a automatização do ensino. A rede é feita de laços, de relações que são criadas, reforçadas e/ou destruídas. Portanto, a cooperação passa a ser um aspecto fundamental neste contexto, pois a rede possibilita trocas e ações conjuntas propiciando ligações a vários pontos simultâneamente, permitindo ao indivíduo participação em grupos variados. Por isso as comunidades virtuais ganharam força e se multiplicaram rapidamente no ambiente virtual, facilitando a busca do conhecimento, da construção e reconstrução de novas identidades - individuais ou coletivas. Em uma aprendizagem coletiva, o produto não pertence a um ou outro integrante da comunidade, mas a construção da obra é do grupo, onde não é possível identificar o responsável por cada detalhe. Entender que esse projeto faz parte da evolução contínua do ser humano e que dele pode, e deve, advir a construção de um projeto coletivo bem maior, não é tarefa fácil, mas possível.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à Educação. Ed. Cortez, São Paulo, 2001.
PAPERT, Seymor. A Máquina das Crianças, tradução Sandra Costa. Ed. Artes Médicas, Porto Alegre, 1994.
TAPSCOTT, Don. A geração Digital. Ed. Makron, São Paulo, 1999.

Hoje faz 40 anos que o homem viajou para a lua!

Puxa, me lembro direitinho!!! Eu tinha 7 anos (é , eu sei, estou coroa!) e vi pela TV com os olhos arregalados de quem não sabia muito bem o que aquilo significava. Mas estava fascinada, eu e meus amigos, todos sentados ao redor da telinha, apreciando e ouvindo os comentários dos adultos.

E ainda tem gente que não acredita....deem uma olhadinha:

http://www.afraudedoseculo.com.br/

little drops...Pierre Levy e a inteligência coletiva?

A sabedoria popular possui um ditado que diz: \"duas cabeças pensam melhor que uma\".

Será essa a base do conceito de Inteligência Coletiva?

É o próprio Levy quem a define em seu livro (A Inteligência Coletiva1 pg. 28): \"é uma inteligência distribuída por toda a parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências.\"

Mas, o que isso quer dizer? Sabemos que os perfis de competência são, na sua maioria, individuais e torna-se cada vez mais difícil elaborar currículos que se adequem a todos. A escola formal já não contempla os objetivos a que se propõe. Por isso, é preciso construir novos espaços de disseminação de conhecimentos, sejam eles presenciais ou virtuais. Espaços não lineares, que tenham organização própria, de acordo com os contextos a que estão inseridos.

Esta idéia representa o abandono do paradigma predominantemente expositivo que se pratica até hoje nos espaços educacionais. Para a imensa maioria dos educadores \"ensinar\" ainda é sinônimo de \"expor\". É preciso reverter a idéia de que o conhecimento seja algo que possa ser transferido, de uma cabeça para outra. A esse tipo de educação Paulo Freire2 chamou de \"educação bancária\" onde o aluno serve de depósito de informações, sem participar do seu processo de aprendizagem, do diálogo, ou da troca.

Uma pedagogia baseada na idéia de Inteligência Coletiva tem como premissa básica a adoção de um paradigma essencialmente colaborativo, onde o conhecimento é algo que se constrói através do diálogo (mais precisamente - multilogo - segundo Wilson Azevedo da Aquifolium Educacional), sustentado por uma coletividade.

Para tanto, o ciberespaço oferece todas as condições necessárias para que a Inteligência Coletiva aconteça efetivamente, ultrapassando limites geográficos, culturais e temporais. Em um ambiente onde se utilizam ferramentas de aprendizagem colaborativa, tais como listas de discussão, fóruns, chats, a Inteligência coletiva se alimenta, contribuindo para o desenvolvimento individual dos elementos de um determinado grupo, que por sua vez devolve ao grupo de outra forma, criando um círculo virtuoso de disseminação de conhecimento.

1. LÉVY , Pierre. Inteligência Coletiva. Ed. Loyola ,São Paulo, 1998.

2. Freire, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Ed Papirus, São Paluo, 1995.

imagem: http://nepo.com.br/2008/12/20/wikipedia-um-primeiro-raio-x/

A avaliação e a disposição de acolher do avaliador

Ao analisar o conteúdo de um trabalho que venho desenvolvendo e vislumbrar algumas atividades de aprendizagem para este material, surgiram muitas questões que me causaram certo desconforto,em relação à avaliação, que me obrigaram a refletir de forma muito interessante, relembrando conceitos já estudados e esquecidos nos livros de faculdade de Pedagogia, lá no fundo da gaveta.... 

Fiquei me perguntando: Como preparar um sujeito, que não tem opção de escolha em obter uma determinada certificação exigida e irá enfrentar uma prova classificatória que será seu passaporte para uma qualificação profissional? Que referências ele tem de avaliação? Essa é a melhor forma de avaliar? Concursos, vestibular, ENEM.....E por aí vai...

Discutir avaliação é sempre um assunto polêmico, mas importante. Isso porque ela está presente em todos os momentos de nossas vidas. A todo instante somos obrigados a tomar decisões que nos remetem às nossas opiniões assumidas como corretas ou não (de acordo com nossos valores e juízos pessoais) e que nos ajudam nas escolhas. Ela faz parte de nosso cotidiano e, ao avaliarmos algo, mobilizamos nossos sentidos, capacidade intelectual, habilidades, sentimentos e paixões, idéias e ideologias. Assim, “nessas relações estão implícitos não só os aspectos pessoais dos indivíduos, mas também aqueles adquiridos em suas relações sociais.” (Kenski, 1999). [1] 

Se o ato de avaliar está presente em nosso cotidiano, não podemos excluí-lo das situações de aprendizagem, já que aprendemos o tempo todo! Mas a avaliação, dentro de uma organização, escolar ou empresa, passa por valores e juízos de quem avalia, seja o professor/gerente ou quem estiver no lugar dele. Muitas das dificuldades presentes no sistema educacional, não se devem tanto às questões reais, mas sim “aos hábitos e costumes acumulados de uma tradição escolar, cuja função básica foi seletiva e propedêutica.” (Zabala, 1998) [2] . 

O sistema organizacional - novamente lembrando se é escola ou empresa - não avalia a aprendizagem do sujeito, mas sim o examina. Ao examiná-lo, opera-se com o desempenho final (resultado), situações pontuais, classificação, seleção e exclusão. A avaliação deve privilegiar exatamente o contrário: não ser pontual, ser diagnóstica e inclusiva. Eis aí, uma diferença fundamental. 

“O ato de avaliar, devido a estar a serviço da obtenção do melhor resultado possível, antes de mais nada, implica a disposição de acolher.(...) A disposição de acolher está no sujeito do avaliador e não no objeto da avaliação.(...) Ele é o detentor dessa disposição. E sem ela, não há avaliação.” (Luckesi, 2000) [3]

Esse acolhimento só ocorre se a relação entre as partes (aluno/professor, gerente/funcionário, aprendiz/tutor, orientando/orientador etc.) for de confiança. E essa confiança só se dá quando existem objetivos compartilhados entre eles. Essa confiança deve estar pautada no “conhecer para ajudar”. (Zabala, 1998) [4] 

Estabelecer um clima de respeito e confiança mútua, cooperação e cumplicidade, contribui para a construção do conhecimento e constitui-se em um incentivo para o sujeito/aluno aprender - construir o próprio saber. Neste contexto a avaliação passa a ter um sentido mais amplo – orientador e cooperativo. 

A avaliação ajuda o sujeito a avançar em seu processo de aprendizagem e o professor a melhorar sua prática pedagógica. É uma via de mão dupla: avaliação do aprendizado = avaliação do ensino , tanto em situações de aprendizagem presenciais, quanto naquelas mediadas pela Internet. Para isso, os procedimentos de avaliação devem contemplar as ações que serão realizadas entre professores e alunos, com o objetivo de diagnosticar e acompanhá-los na efetivação do processo de ensino-aprendizagem. Sendo assim, avaliar a aprendizagem, compreendida aqui como rendimento do aluno, corresponde à avaliação do ensino e, portanto, o trabalho do professor. 

Historicamente o termo avaliar foi visto como medir e testar e a aprendizagem como uma transmissão e acumulação de conhecimentos prontos. Por isso, os alunos (e também alguns professores) demonstram resistência a qualquer tipo de procedimento avaliativo, o que pode ser explicado pelo uso autoritário de procedimentos de avaliação de aprendizagem com que vivenciaram ao longo de sua vida escolar. Nessa abordagem em que educar se confunde com informar, a avaliação assume um caráter seletivo e competitivo, pois visa o resultado final. Avaliar implica em medir – informações memorizadas e retidas. E é aí que entra a avaliação por certificação, vestibular, concursos, etc. 

A avaliação da aprendizagem, quanto ao procedimento escolhido, pode ser: diagnóstica (identificar facilidades/dificuldades atuais ou anteriores ao momento), formativa (acompanhar o processo de construção do conhecimento do aluno e auxilia o professor a verificar se os objetivos de ensino estão sendo atingidos) e somativa (fornecer dados para tomada de decisões em relação à promoção ou retenção dos alunos, podendo ser classificatória). 

Não...não é fácil. Mas cabe a nós, educadores, mudar. E mudar implica em movimentar-se.

Então...você vai ficar aí?


imagem: http://www.esutes.com.br/sistema_avaliacao.html

[1] Kenski,Vani Moreira. Avaliação da aprendizagem. Em: Ilma Passos AlencastroVeiga, Repensando a didática, p.131-43.

[2] Zabala,Antoni. A prática Educativa: como ensinar. Ed. Artmed, São Paulo, SP,1998.

[3] Luckesi,Cipriano. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? Revista Pátio,ano 3, nº 12, Fev/Abr-2000. Ed. Artmed.

[4] Zabala,Antoni, idem.

Livro gratuito - Onipresente - Ricardo Cavallini

Ricardo Cavallini, escreveu, entre outros, o livro Onipresente. De primeira, já valorizo sua intenção de publicação na web, sob licença Creative Commons. De segunda... os mashups, ou seja, o autor convida profissionais e acadêmicos para criar versões do livro. Esses convidados poderão criar prefácios, adicionar capítulos, cases, referências, conclusões ou simplemente rechear o livro com seus comentários...
De terceira... :-) o que ele diz ... o conteúdo é importante? .... e o meio?

Vale a pena dar uma "folheada", principalmente profissionais de Comunicação...

Boa leitura! Livro Onipresente

HQ Virtual ... Pixton

Se tem uma coisa que os alunos adoram é HQ - história em Quadrinhos. De todos os tipos, estilos, gêneros....

O Pixton é um programa gratuito - se quiser mais recursos tem que pagar por eles - mas para utilizá-lo, basta se cadastrar (os alunos também)! Daí é só criar, desenvolver e publicar as HQs. Elas ficam online, para todos acessarem.

Dá para se divertir e desenvolver várias atividades com os alunos. E olha, o pessoal de Ens Médio adorou!!!

Para os alunos de graduação, utilizei como recurso na elaboração de Story Boards, para os vídeos das campanhas.

Pixton - Criador de tiras de HQ

Exemplo desenvolvido no Pixton

Jeremy Geddes e sua arte fotorrealista

Jeremy Geddes + pinturas a óleo sobre tela = Artista fotorrealista
Dá para acreditar?

Olha lá que você não vai se arrepender.... Jeremy Geddes

Santaella e o perfil do pesquisador

E aí? Vai encarar?


"A pesquisa científica é uma atividade específica e especializada. Demanda de quem se propõe a desenvolvê-la uma certa vocação, um certo grau de renúncia às agitações da vida mundana e insubmissão às tiranias da vida prática, demanda a curiosidade sincera pelo
legado do passado e a vontade irrefreável de prosseguir; exige isolamento disciplinado e consequente capacidade para a solidão reflexiva, hábitos de vida muito específicos, ao mesmo tempo que abertura para escuta cuidadosa e sempre difícil da alteridade, junto com a capacidade renovada de se despojar do conforto das crenças, quando isso se mostra necessário. Exige, ao fim e ao cabo, amor pelo conhecimento. Só esse amor pode explicar a docilidade do pesquisador aos rigores da ciência, especialmente aos rigores do método."


. Santaella, Lucia. Comunicação e Pesquisa. Hackers Editores.

imagem: http://gestaodepessoasrh.wordpress.com

AVA - ambiente virtual de aprendizagem

O que é ambiente virtual de aprendizagem?
Em um curso via Internet não existe aquela velha e conhecida sala de aula com carteiras, lousa, giz, apagador, lápis, caneta e cadernos. Os alunos não estão sentados lado a lado e não se conhecem pessoalmente. Nem todos caminham no mesmo ritmo de trabalho, ou realizam uma tarefas simultaneamente.
Então, como é possível estudar?
Através da nossa sala de aula virtual, que nos cursos realizados via internet, é chamado de AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM. É o espaço onde se encontram todos os elementos que vamos utilizar para aprendermos o conteúdo dado pelos professores. Esse conteúdo pode ser de natureza conceitual ( fatos, conceitos e informações a serem aprendidos e organizados), procedimental (ações e comportamentos a serem desenvolvidos e praticados) ou atitudinais (atitudes, valores a serem observados e respeitados.)
Por meio do AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM , acessamos calendário, perfil dos participantes, indicações de leitura, atividades de aprendizagem, entre outros. Também encontramos as ferramentas necessárias para a interação entre o grupo: e-mails, fórum, Chat e as que auxiliam a desenvolver as atividades: enquetes, questionários, lições e tarefas, wiki, etc.
Tudo isso mediado por este ambiente, que se caracteriza como uma sala de aula, onde os alunos e professores estão fisicamente distantes. Por isso, deve ser um ambiente agradável, de fácil navegação eacesso, permitindo o desenvolvimento efetivo das atividades de aprendizagem. Muitos são os ambientes existentes: Moodle, BlackBoard, Teleduc, Dokeos, entre outros...
Minha sugestão? Moodle, é claro! Além de ser GRATUITO é amigável e permite ao professor manipulá-lo de maneira simples e produtiva.
Quer saber mais? Acesse: www.moodle.org

Em tempos de Taxonomia...e Objetivos de Aprendizagem

What a hell ... ?

"Taxonomia (do Grego verbo τασσεῖν ou tassein = "para classificar" e νόμος ou nomos = lei, ciência, administrar, cf "economia"), primeiramente, foi definida como a ciência de classificar organismos vivos (alpha taxonomy), mas mais tarde a palavra foi aplicada em um sentido mais abrangente, podendo aplicar-se a uma classificação de coisas ou aos princípios subjacentes da classificação. Quase tudo - objetos animados, inanimados, lugares e eventos - pode ser classificado de acordo com algum esquema taxonômico.(...) " Wikipedia

Hum....portanto, tudo é passível de ser "taxonomizado" ... Será?

Em tempos de Tecnologias, Gestão do Conhecimento, Aprendizagem... por que utilizar taxonomias???

"A taxonomia é um sistema para classificar e facilitar o acesso à informação, e que tem como objetivos: representar conceitos através de termos; agilizar a comunicação entre especialistas e entre especialistas e outros públicos; encontrar o consenso; propor formas de controle da diversidade de significação; e oferecer um mapa de área que servirá como guia em processos de conhecimento. É portanto, um vocabulário controlado de uma determinada área do conhecimento, e acima de tudo um instrumento ou elemento de estrutura que permite alocar, recuperar e comunicar informações dentro de um sistema, de maneira lógica." (Taxonomia: elemento fundamental para a Gestão do Conhecimento - Biblioteca Terra Fórum) .


Mas sobre Tecnologias e Gestão do Conhecimento, falaremos depois....Falemos antes sobre ação e aprendizagem!


Na década de 1950, uma equipe multidisciplinar liderada por Benjamin Bloom (importante psicólogo e pedagogo americano) desenvolveu uma taxonomia, classificando os objetivos de aprendizagem, dividindo o campo de trabalho em três dimensões que se inter-relacionam:
  1. a dimensão cognitiva - ligada ao saber, (atualmente vista como os objetivos conceituais - segundo Antoni Zabala)
  2. a dimensão psicomotora - ligada às ações físicas (objetivos procedimentais - idem)
  3. a dimensão afetiva - ligada a posturas e sentimentos (objetivos atitudinais - idem)
Bloom nunca chegou a desenvolver a dimensão psicomotora da Taxonomia, mas outros especialistas o fizeram (como Anita Harrow, 1972), além de outros teóricos contemporâneos, que trouxeram novas roupagens para a taxonomia, como o Zabala e Perrenoud. A Taxonomia de Bloom, foi (e é ainda hoje!) criticada por alguns educadores por ter nascido em berço comportamentalista, mas ainda é utilizada como um referencial conceitual no planejamento das atividades de aprendizagem. E se bem utilizada em um planejamento de atividades de aprendizagem, tem muito a contribuir! Lembrem-se, Bloom não classificou as crianças e jovens, mas os objetivos de aprendizagem!!! ;)

Entende-se que para a aprendizagem ser efetiva, deve contemplar simultâneamente as três dimensões dos objetivos e os últimos estágios de cada um deles, visto que estão subdivididos em etapas.

Para entender melhor essa taxonomia, elaborei um mapa conceitual (excelente ferramenta para "taxonomizar" ideias, conceitos e proposições) com as principais dimensões dos objetivos e as subdivisões esperadas pelo aprendente em cada uma delas.

Para ver o mapa, clique na imagem e, se necessário, dê zoom!!





O modelo ADDIE e o Planejamento

Tenho lido muito sobre mapas conceituais, taxonomias e modelos de Design Instrucional.

Destas leituras, percebi que os mapas conceituais podem ser grandes aliados ao modelo ADDIE, visto que é desenvolvido em fases e que estas são cuidadosamente planejadas, onde os mapas são uma excelente ferramenta para isso. Então tá então... :-)

Mas, quem é que faz isso atualmente? Quem é que demonstra esse modelo de planejamento, aliado aos mapas conceituais? Quem ensina a fazer isso? Quais vantagens dessa união? O professor sabe fazer isso? Utiliza em suas aulas?

Constatei, mais uma vez, que o discurso sempre caminha longe...bem longe da prática.

Antes de mais nada, você sabe o que é o modelo ADDIE?

O modelo de desenvolvimento ADDIE, para quem está habituado a planejar aulas, é muito semelhante ao que chamamos de planejamento de ensino, guardadas as devidas proporções de tempo, espaço, recursos etc. Você pode pensar em um curso, uma ação de aprendizagem ou mais especificamente, um objeto de aprendizagem, mas em qualquer uma delas de uma coisa você não escapa – planejar! E é isso que o ADDIE demonstra.

O modelo ADDIE desenvolveu-se com o ISD – Instrucional Systems Design – como pano de fundo. O ISD, assim como o ISDD (Instrucional Systems Design and Development), ou o SAT (Systems Approach to training) ou ainda o ID (Instrucional Design), constituem-se em uma metodologia que propõe um processo desenvolvido em basicamente em três etapas inter-relacionadas: conhecimento do público-alvo (identificação das necessidades), proposta de solução para estas necessidades (desenho da solução) e avaliação dos resultados.

O ISD teve origem no período da Segunda Guerra, a partir da necessidade dos Estados Unidos melhorarem seus treinamentos. A partir daí, o ISD tornou-se a metodologia mais popular para o desenvolvimento de programas de treinamento. Criado na Universidade Estadual da Flórida por Walter Dick e Lou Carey, esse trabalho, posteriormente, resultou em um livro “The Systematic Design of Instruction”. Através deste modelo, desenvolveu-se a idéia de sistemas, aplicada à treinamento, o que - se pensado cuidadosamente - tem bons resultados, visto que, sistema define-se por um conjunto de componentes que funcionam de forma interdependente para atingir um objetivo. Daí que qualquer semelhança NÃO é mera coincidência quando pensamos em aprendizagem organizacional.

Muitos são os modelos de ISD, mas a maioria é baseada no ADDIE Model, ou melhor:

A n a l y s i s – Análise

D e s i g n – Desenho

D e v e l o p m e n t – Desenvolvimento

I m p l e m e n t a t i o n – Implementação

E v a l u a t i o n – Avaliação

No modelo ADDIE as etapas são dependentes entre si, pois cada uma alimenta a seguinte, sendo que caso a etapa anterior não esteja definitivamente concluída, as outras ficam seriamente comprometidas.

A primeira e mais importante fase é a ANÁLISE. Durante esta etapa, TODAS as necessidades do público alvo precisam ser claramente compreendidas. É aqui que se levanta o problema que será solucionado a partir do material elaborado – quais as necessidades deste grupo? Do que eles precisam? Por que é importante desenvolver isso? O que precisam saber para o problema ser resolvido?

Essas perguntas, se bem formuladas, transformam-se em objetivos. A partir daí, é fundamental entrar de corpo e alma contexto do público alvo, procurando compreender sua rotina, suas tarefas, seu trabalho e sua história. É interessante colher informações de pequenos grupos - semelhantes ou não - no que diz respeito às expecativas, anseios e objetivos profissionais, para aproximar ainda mais o \"onde estou\" com o \"onde quero chegar\".

Feito isso, é preciso pensar em um segundo momento da ANÁLISE: de tudo isso, o que já sabem? Ou precisam evidenciar?

A partir daí, é preciso ter certeza de tudo o que precisa ser visto para alcançar o objetivo traçado.

A segunda fase do modelo ADDIE é o DESENHO. Aqui é fundamental definir os objetivos de aprendizagem, pois deles dependem os procedimentos de ensino e as formas de avaliação, que também devem ser pensados neste momento. Nesta fase deve ocorrer: elaboração do conteúdo ou a distribuição dele – sem perder de vista a hierarquia de conceitos, suas relações e sua granularidade, desenho instrucional do conteúdo, elaboração de exercícios e construção da avaliação, traduzidos em um mapa, roteiro ou SB. Esse material, gerado na fase de Desenho é o que inicia a próxima fase.

A próxima fase, o DESENVOLVIMENTO, deve ter o material validado a partir dos objetivos traçados na análise. Portanto, é recomendável, retornar à essa etapa e checar os objetivos. A criação do material é feita na fase de desenho. No desenvolvimento, é operacionalizado o SB, ou seja, é posto em prática o que foi planejado na fase de análise e na fase do desenho: flash, pdf, vídeo-aula ou a melhor maneira de desenvolver o que foi feito. É o que se chama de validação – para validar o material é preciso se reportar à fase de ANÁLISE (por isso a importância dela) e à fase do DESENHO.

A fase da IMPLEMENTAÇÃO é a hora de colocar a mão na massa! O programa será implementado a partir do desenvolvimento do material que foi planejado na fase do desenho a partir da análise....

Por último, AVALIA-SE a eficiência do programa. Essa avaliação pode ser feita a partir de um teste com um grupo pequeno, com pessoas de perfis variados ou ainda com um grupo específico de alguma organização. Existem várias formas de checar se os objetivos foram atingidos ou não.

Com o resultado dessa avaliação em mãos, é possível comparar com os objetivos traçados na fase de análise e a partir daí traçar novos caminhos, repensar objetivos e procedimentos, ou manter exatamente como está. É possível notar que, apesar do ADDIE ser chamado de modelo, ele nada mais é do que um planejamento, traduzido em um processo de tomada de decisões ao longo do processo de elaboração de uma ação de aprendizagem, voltada para um público específico.

É possível perceber a importância da fase inicial do projeto, pois dela depende todo o resto. Se a análise for bem feita, todo o restante do trabalho terá boa parte de seu caminho desenvolvido. Caso contrário....

. Peters, Otto. Didática do Ensino a Distância. Editora Unisinos.

. Filatro, Andréa. Design Instrucional Contextualizado. Senac.

imagem: http://tentandonaofugir.blogspot.com/2009/03/vortices-e-engrenagens.html

Planejamento, Mapa Conceitual e CMap

Dia de nada, dia de dúvidas, dia de pensar em um curso utilizando Moodle :-)

Deu no que deu...

Delirius Pedagogicus, Planejamento,
CMap e o Moodle !

Alguém se arrisca?



Planejamento Pedagógico...o terror do professor?

Planejamento...ui....palavra que provoca arrepios em muita gente... principalmente nos professores. Isso por que, o que ocorre na maioria das vezes, é um planejamento descolado da prática. Quando falo isso, quero dizer que planejar não se restringe aos ambientes puramente educacionais, escolas, universidades...mas TUDO implica em planejamento: uma festa, a agenda pessoal, a organização de uma grande empresa...

O que é planejar?
Planejar é um momento privilegiado de reflexão, visando uma tomada de decisão na condução e desenvolvimento de um determinado processo e não um ato meramente administrativo.

Esse processo de tomada de decisão, no ofício de ensinar objetiva a racionalização das atividades do professor/gerente/coordenador e do aluno/profissional/colaborador, na situação ensino-aprendizagem, possibilitando melhores resultados e, em conseqüência, maior produtividade.

Para planejar algo, seja lá o que for....é preciso seguir alguns princípios orientadores. Aqui daremos o enfoque da aprendizagem.

1. OBJETIVOS Para quê e por quê ? (relevância do assunto)

A elaboração de objetivos é a etapa mais importante, pois norteia todas as demais etapas do planejamento.

“Entendemos por objetivos formulações explícitas das mudanças que, se espera, ocorram nos envolvidos (público-alvo) mediante o processo educacional; isto é, dos modos como modificam seu pensamento, seus sentimentos e suas ações” (BLOOM, 1973).

Os objetivos são descrições claras do que se pretende alcançar como resultado final na aprendizagem. É o que se deseja e se espera para a ação propriamente dita. Vale lembrar que é fundamental a adequação entre os objetivos, a seleção de conteúdos, a escolha de procedimentos e a determinação das formas de avaliação. Por isso, os objetivos devem ser:

reais e atingíveis, operacionalizáveis e, acima de tudo, representar as necessidades do público-alvo.

Obs: Abreu & Masetto apontam para a necessidade de manter equilíbrio entre os objetivos conceituais (que acentuam predominantemente a aprendizagem de conteúdos - a dimensão do saber), os procedimentais (que enfocam desempenhos ou habilidades que o aluno deverá desenvolver - a dimensão do saber fazer) e os atitudinais (que se destinam ao desenvolvimento de atitudes, seja no relacionamento humano, seja no exercício específico da profissão a ser desempenhada - a dimensão do saber ser).

Mais uma vez é importante lembrar que a competência profissional é fundamentada em: conhecimento científico, habilidades e valores éticos e morais, os objetivos devem voltar-se para o desenvolvimento destes três aspectos que integram a formação teórico-científica, ética e humanista desejada.

3.CONTEÚDOS: (o quê?)

A seleção de conteúdos engloba tudo aquilo que integra o programa, incluindo conhecimentos, habilidades e atitudes, devendo-se estar atento para:

. Validade, ou seja, percepção de sua relação com os objetivos;

. Possibilidade de aplicação, valor prático;

. Ligação do conteúdo a conhecimentos anteriores, possibilitando o estabelecimento de correlações;

. Adequação do conteúdo ao momento de aprendizado, e

. Possibilidade de adaptação ou ajustamento. (Haidt, 1994)

Esses aspectos permitem realçar a importância da seleção dos conteúdos na construção do conhecimento.

4.PROCEDIMENTOS (Como?)

Como atingir os objetivos trabalhando determinado conteúdo? Aí é a hora da escolha dos procedimentos/estratégias.

A adequação aos objetivos propostos é o principal critério de seleção de um procedimento. Este deve se adequar à natureza do conteúdo a ser ensinado e às condições e tipo de conhecimento a ser adquirido. A partir daí determina-se “como” ensinar.

A estratégia compreende uma descrição dos procedimentos e recursos didáticos a serem utilizados. Sua escolha deve ter, como ponto de partida, a inclusão de atividades que possibilitem a ocorrência da aprendizagem num processo dinâmico, ou seja, de construção e reconstrução do conhecimento.

Considerando a diversidade de procedimentos que podem ser utilizados, uma estratégia só terá êxito se o professor conhecê-la, assumi-la, acreditar nela e for capaz de usá-la.

5. AVALIAÇÃO: (deu certo? o que manter e o que modificar?)

Os objetivos estão sendo realmente atingidos?

Dentro da visão de que aprender é construir o próprio conhecimento, a avaliação assume dimensões mais abrangentes. Nessa visão, os objetivos se traduzem em mudanças e aquisições de comportamentos motores, cognitivos, afetivos e sociais. A avaliação consiste em verificar se os objetivos estão sendo atingidos, seguidos de um feed-back orientador, cooperativo, visando o desenvolvimento do aluno.

OBS: Este texto foi modificado a partir do texto original elaborado pela profa. Dra. ALDA CARLINI, a quem tenho profunda admiração! Você poderá encontrar este texto na íntegra no livro: Os procedimentos de Ensino fazem a aula acontecer, da Avercamp Editora.

. Scarpato, Marta (org). Os procedimentos de ensino fazem a aula acontecer, SP: ed Avercamp, 2004.

. Haidt, Regina C. Curso de Didática Geral, SP: ed Moderna, 1999.

. Masetto. O professor universitário. SP: Cortez, 2007.

imagem: http://saladeaula.terapad.com/

Programas Gratuitos para fazer Mapas Conceituais I

Bem, falamos sobre os Mapas Conceituais, mas como fazê-los? Podemos construir os Mapas em qualquer ferramenta, até um um editor de texto e ferramenta de apresentação, mas algumas ferramentas disponíveis gratuitamente nos ajudam e dão uma "cara" bem mais atraente para nossos mapas.

Existem muitos programas gratuitos que fazem Mapas Conceituais, basta dar uma busca na Web, mas os que eu mais gosto (e utilizo) são o CMap Tool - desenvolvido pelo Institute for Human and Machine Cognition e o Compendium desenvolvido pela Open University of England. Nos posts deste blog, fiz os mapas utilizando o CMap Tool.  Se você não quiser fazer download, o Cmap Tool tem a versão online que é exatamente a mesma! Muito boa! O Bubb.us é outra ferramenta excepcional e tem uma interface boa de trabalhar, permitindo compartilhar e exportar sua versão do mapa. Mindmeister também é excelente com um designer mais moderno e leve. O Popplet é mais simples, está mais na linha do Mapa Mental (e não conceitual - pois não oferece a opção das proposições entre os conceitos) e funciona bem com as crianças do Fundamental 1 e 2. Outra ferramenta interessante como o Popplet é o Coggle, fácil, simples e tem um design bem atraente. Por último, o Go Conqr com ferramentas além dos mapas, como os FlashCards... mas esses ficarão para outro post.


Demora um pouco até a gente se acostumar a utilizar o programa, mesmo porque não basta apenas conhecer suas funcionalidades, mas sim, compreender como se constrói um Mapa Conceitual, com suas proposições, inter-relações conceitos aplicados. Mas o esforço vale a pena (...)

Divirtam-se...

O primeiro Mapa Conceitual a gente nunca esquece...


O Mapa dos Mapas....O que são Mapas Conceituais?

O que são Mapas conceituais?

Desenvolvidos por Joseph Novak, baseado na Psicologia Cognitiva de Ausubel, os mapas conceituais são representações bidimensionais de conceitos que se inter-relacionam.

Vejam só o que eu construí para facilitar a compreensão de vocês....o Mapa dos Mapas! Um Mapa conceitual que explica o que é um Mapa conceitual....certo???? :)



Interessante ressaltar que os esquemas mentais, tão explorados no cognitivismo de Ausubel, coincidem com o desenvolvimento tecnológico computacional, a partir da metade do século XX. Isso demonstra uma semelhança importante entre o funcionamento dos computadores com nossos processos mentais. De que forma isso acontece?

"De acordo com esse modelo, a mente, tal qual um computador, recebe inicialmente registros sensoriais que são processados e armazenados na forma de esquemas, os quais são ativados e reestruturados no processo de aprendizagem, e recuperados quando necessários." (Filatro, A. Design Instrucional contextualizado.Senac. São Paulo, 2004.)

Daí a idéia de aprendizagem significativa: a aprendizagem deve ter sentido para o aprendente, e isso só acontece quando a informação ancora-se em conceitos importantes que já existem na estrutura cognitiva dele. Ou seja: os novos conhecimentos que se adquirem relacionam-se com o conhecimento prévio que o aluno possui.

Portanto, constitui-se em importante recurso para aprendizagem, pois podem ser utilizados de diversas formas: como levantamento de conceitos pré-existentes em relação a determinado assunto, síntese, avaliação, planejamento e por aí vai... Vale ressaltar que os Mapas conceituais são grandes aliados aos desenhos de aprendizagem - Design Instrucional - de cursos mediados por computador. O mapeamento dos conceitos e o planejamento de atividades interativas a partir dos "nós" do mapa, geram um roteiro, não-linear e interativo, fundamental para que o designer instrucional possa elaborar possíveis caminhos de aprendizagem para o aprendente online. Desta forma, arrisco em dizer que o formato do mapa conceitual deve ser "rizomático" - (relacionado ao rizoma - modelo descritivo ou epistemológico na teoria filosófica de Gilles Deleuze e Félix Guattari. Na biologia é um tipo de caule que as plantas possuem, daí a proximidade da forma)

Conheçam o artigo de Tânia Barbosa Salles Gava, Crediné Silva de Menezes e Davidson Cury do Depto de Informática - UFES - Vitória:

Aplicações de Mapas conceituais na Educacao

"O artigo faz uma reflexão sobre a manifestação de idéias e sua representação na forma de mapas, além de propor três aplicações, a saber: como ferramenta para a indexação dos conteúdos envolvidos em um ambiente virtual de aprendizagem, como apoio à revisão bibliográfica e como apoio ao desenvolvimento de Projetos de Aprendizagem. Indicamos ainda outras possíveis aplicações, onde os mapas podem trazer contribuições através da redução da sobrecarga cognitiva e da amplificação de nossas habilidades cognitivas."


Para quem quiser saber mais, o livro de Antonio Ontoria Penã - Mapas Conceituais - Uma Técnica Para Aprender, é recomendado, embora os mapas utilizados como exemplos apresentados no livro ainda estejam no formato "linear"... ;-)

Outro texto interessante da Marco Antonio Moreira da Univ Federal do Rio Grande do Sul sobre Aprendizagem Significativa e Mapas conceituais.

Se quiser entender mais a relação entre mapas conceituais - rizoma - Deleuze e Guattari - Ciberespaço, "fica a dica" do texto de Paulo Cunha, doutor em Artes pela Universidade de Paris e prof da Univ Fed de Pernambuco: Comunicação no Ciberespaço: redefinindo a relação centro-periferia.


Os Oito Hábitos do Professor Altamente Eficaz

Recebi este post por email de Mentat - dynamiclab e quis compartilhar. Temos enfrentado problemas nas escolas, no que diz respeito à uso de tecnologias, disciplina, interesse, avaliações.....Sabemos que o momento é outro, a perspectiva educacional também e as formas de aprender as coisas se reformulam a cada dia que passa....mas a escola e (alguns) professores, teimam em não enxergar isso! E você? Como se posiciona? Você tem coragem? Faça o teste...

Os Oito Hábitos do Professor Altamente Eficaz

Num artigo, no blog INTERFACE cujo nome parafraseia o título de um livro de sucesso [Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes], Andrew Churches lembra o consenso sobre alguns requisitos para o sucesso do professor no Século XXI - ser centrado no aluno, ter visão holística e ser capaz de ensinar a aprender ao mesmo tempo em que ensina o conteúdo da disciplina - e indaga se seria isso suficiente para caracterizar a execelência.

Ele acha que, além disso, o nível de excelência requer oito outros "hábitos":

-ser adaptável: contextualizar com criatividade e adequar a tecnologia disponível a diferentes situações;
-ser visionário: desenvolver a capacidade de identificar boas idéias, boas práticas e boas tecnologias, na educação e fora dela, e colocá-las à serviço da aprendizagem-ser colaborativo: mostrar capacidade de compartilhar e contribuir e, também, desenvolver essas competências em seus alunos [o que pode ser muito facilitado pelo uso de tecnologia colaborativa],
-ser capaz de correr riscos: abandonar a zona de conforto e entrar em áreas nas quais os alunos podem saber mais e, indo além, aproveitar o conhecimento dos alunos em benefício da classe;
-preocupar-se com a própria aprendizagem continuada e ajustar sua atividade docente aos requisitos surgidos das mudanças na sociedade;
-dominar o uso das tecnologias de comunicação e colaboração e saber como utilizá-las para facilitar a aprendizagem;
-preocupar-se com o desenvolvimento de práticas reflexivas e de valores de vida;
-ser capaz de liderar projetos e levá-los a termo com sucesso.

imagem: http://castro.castro.zip.net/

Pesquisa Científica em Educação...

Hutin, descreve o que é iniciação:
\"Descer em si mesmo. Mergulhar nas profundezas do ser; eis a condição necessária preliminar para o novo nascimento do iniciado, com assimilação simbólica do mundo subterrâneo no seio materno, no qual desenvolverá o embrião. Toda iniciação, não é, por acaso, um novo nascimento?\" (1979, p.186)
HUTIN, Serge. A Tradição Alquímica. Ed. Pensamento, São Paulo, 1979.
\"Desde o início, o orientador ajuda, os professores ensinam, os colegas estimulam, mas na hora do vamos ver, do parto, da criatividade e da morte, a gente está sozinho. A vivência é forte, angustiante e dolorosa, mas confirma a autenticidade do caminho\".
BYINGTON, Carlos Amadeu B. \"A pesquisa científica acadêmica na perspectiva da pedagogia simbólica\". In FAZENDA, Ivani (org.). A pesquisa em Educação e as transformações do conhecimento. Ed. Papirus, Campinas, 1995.
Exatamente como estou me sentindo agora...

Tradutor Babylon

Quem não precisa de um? Basta não ter fluência na língua que ele se apresenta como o salvador da pátria, tanto em situações presenciais como nos estudos....
Portanto, aí vai a dica Babylon . Mas lembre-se: você terá que instalá-lo!

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